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sexta-feira, 25 de março de 2011
O ESTADO DO VATICANO
O ESTADO DO VATICANO
O Território do Estado do Vaticano mede menos de meio kilômetro quadrado (0,44 Km2). É 140 vezes menor que a menor república do mundo, a de San Marino. A superfície da Basílica tem 15 mil m2, a do Palácio Apostólico é de 55 mil m2. A largura máxima do território chega somente a 1.045 metros. Tem 20 pátios e cerca de mil habitantes de umas 15 nacionalidades diferentes. Há 1.400 moradias e cerca de 200 automóveis levam a chapa SCV (Stato della Cittá del Vaticano).
O Vaticano, sede oficial da Igreja Católica, é o menor Estado independente do mundo, um Estado dentro de uma cidade, Roma.
A primeira Basílica - seu centro espiritual - foi construída no século IV, por ordem do imperador romano Constantino, que se dizia convertido ao cristianismo.
Houve uma época em que o Vaticano ficou quase todo abandonado - os papas residiam em Avingnon, na França. A sede do Papado voltou ao seu local de origem só em 1377, com Gregório XI. Inicia-se então a sua ampliação e se enriquecem suas dependências com obras de artistas famosos.
No século XV, a Basílica construída por Constantino ameaça ruir e o Papa Nicolau V manda fazer uma nova, a de São Pedro, Abrangendo, além da área da antiga catedral, a de um circo que o imperador Calígula fizera construir nos primeiros anos da era cristã. Esta construção milionária deu origem às famosas vendas de indulgências. Em 1515, para pagar a construção da igreja de São Pedro, o Papa organiza, especialmente na Alemanha, a venda de indulgências plenárias que asseguravam aos compradores o perdão de seus pecados e das penas temporais por êsses pecados. Foi este o principal fato que causou a revolta de Martinho Lutero (1483 x 1546) criador da reforma do cristianismo, dando origem à igreja que leva seu nome e o protestantismo que congrega diversas seitas de cristãos.
Na idade média, os papas governavam não apenas o Vaticano, mas toda a cidade de Roma - da qual o Vaticano já fazia parte - e boa porção da Itália. Chamou-se a região dos Estados Pontifícios.
Nos tempos modernos houve disputas entre opoder da igreja e o do Estado. Em 1871, quando a Itália completava sua unificação política, uma lei suspendeu o direito papal sobre os territórios além do Vaticano, propriamente dito. Na ocasião a igreja não aceitou essa imposição e o Papa passou a considerar-se como "prisioneiro do Vaticano". A questão só seria resolvida em 1929, pelo Tratado de Latrão, segundo o qual se firmam o "status" político, a inviolabilidade territorial do vaticano e a neutralidade política e militar do Papa. Este exerce poderes absolutos em seu Estado, sendo que deixa o executivo ao governador civil.
O poder da Igreja católica tem diminuído, mas o cristianismo continua sendo a crensa mais praticada em todo o mundo
Nicéas Romeo Zanchett
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