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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

TRABALHO, LAZER E DESCANSO


                                
 TRABALHO, LAZER E DESCANSO
                      Pela industrialização e mecanização do trabalho, a sociedade contemporânea vem proporcionando redução progressiva do horário semanal e mais espaço ao descanso e lazer.
                       Não é mais aceitável a concepção que valoriza tão somente a produtividade. Tal noção encontra-se na base da visão marxista, redutora do homem à sua atividade material como também na visão capitalista liberal que avalia somente pelo rendimento material do indivíduo. A pessoa não vale apenas pelo que produz  e nem tampouco pela sua atuação na realidade econômica da sociedade.
                 O trabalhador, independente da profissão que exerce, é uma pessoa e não uma máquina produtora de capital.  É preciso recuperar o sentido humanista do trabalho e colocá-lo apenas como parte integrante da existência do ser humano.
                   Da mesma forma o descanso pelo esforço realizado, não é unicamente o repouso diário, semanal ou férias mais prolongadas. Ele é muito mais do que tudo isso. É a afirmação da dignidade humana, que não se esgota apenas no merecimento do trabalho. Como ser racional, o homem necessita de valores transcendentes que satisfaçam as suas carências. Essas carências podem estar no campo da arte, da música, do contado com a natureza, do esporte, do convívio com outras pessoas e também no estado afetivo e espiritual.  Dessa forma, a paralisação do trabalho não deve ser vista apenas como algo próprio de alguém que, com o suor do rosto, completa a realização integral do seu ser. Ele ajuda o sadio desenvolvimento da personalidade, para que possamos executar todas as nossas ações de maneira harmoniosa e madura, atingindo a plenitude daquilo que somos.
                  O lazer pode assumir formas variadas. De uma simples leitura amena, uma pequena excursão, um exercício físico, a prática espiritual e a formação intelectual, tudo pode ser meio de distensão e de repouso. Portanto, ele é necessário a um digno padrão de vida em qualquer economia. Parecem estar perdendo a importância nestes atuais dias enlouquecidos, mas não devemos esquecer que o lazer e o descanso fazem bem e são vitais para o corpo e o espírito.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A TEORIA DO BIG BANG


                                     A TEORIA DO BIG BANG
Segundo a teoria dos cientistas, o cosmos foi criado a partir de uma grande explosão, que deu origem a tudo o que existe. Com complicados cálculos afirma que o Universo nasceu há cerca de 13 bilhões de anos, a partir da tal explosão. Esta afirmação baseia-se em evidências e fenômenos observados hoje no cosmos onde se encontram os prováveis resquícios da explosão original.
Apesar de ser a idéia mais aceita pela ciência, o Big Bang nunca foi comprovado e é bem provável que nunca o seja.  Por essa razão é que se trata apenas de uma teoria.
Os cientistas do Centro Europeu de Física Nuclear (Cern), laboratório que abriga o mais potente acelerador de partículas do mundo, estão tentando recriar o Big Bang com seus experimentos.
Na década de 1950, a teoria chegou a ser ameaçada pelo modelo do estado estacionário, que dizia que o Universo teria sido o mesmo em todos os lugares e em todos  tempos.
Outro questionamento surge quando se pensa naquilo que poderia existir antes do Big Bang. Na opinião do astrofísico brasileiro Marcelo Gleiser, autor do livro "A Dança do Universo", não existia simplesmente nada. Ele afirma que nunca houve um "antes" e que este tipo de pergunta é fruto de preconceito, de querer encontrar um evento anterior a tudo. O tempo simplesmente não existia. Ele surgiu na criação originada no próprio Big Bang.
No que se refere à descrição dos fenômenos do início do Universo, podemos concluir que ainda não há uma teoria que possa ser dada como absolutamente certa e definitiva.
A teoria tem a seguinte cronologia:
a) No primeiro segundo ocorre o Big Bang;
b) No período de 01 segundo a 03 minutos a temperatura caiu de 100 bilhões para cerca de 01 bilhão de graus Célsius, permitindo o surgimento dos primeiros elementos: hélio e hidrogênio;
c) No período de 03 minutos a 300 mil anos, a partir do hélio e hidrogênio, surgiram os prótons, elétrons e nêutrons que se combinaram formando os primeiros átomos;
d) No período de 300 mil a 01 bilhão de anos formaram-se as primeiras estrelas;
e) No período de 01 a 05 bilhões de anos os grupos de estrelas deram origem às galáxias;
f) No período de 05 a 13 bilhões de anos ocorreu o nascimento do Sol, da Terra e do nosso sistema planetário.
Apesar de todo o avanço científico e tecnológico, muitas pessoas continuam acreditando que o mundo foi criado por uma entidade suprema. Esta crença tem seu principal alicerce no fato de que nenhuma teoria foi totalmente provada e, portanto, continua sendo apenas uma teoria. É nesta lacuna de dúvidas que todas as religiões têm seu conceito-base afirmando a seus seguidores que o mundo foi criação de um ser superior, mas também não explicam como surgiu este ser superior. Isto nos leva a concluir que também se trata de uma teoria.  
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

INIMIGOS DE NÓS MESMOS


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                                                       INIMIGOS DE NÓS MESMOS
                O desafio ambiental é o principal problema com o qual a humanidade se defronta. A fome pode levar o mundo a ferozes conflitos étnicos internacionais e já está provocando grandes migrações que implicam em graves efeitos desestabilizantes na política e na economia mundial. 
                A sociedade civil desempenha um importante papel na modificação do modo de pensar das pessoas e no exercício de pressão política em benefício da ecologia. 
                É preciso que cada um se conscientize de que também é culpado pelo desequilíbrio ambiental e responsável pelo nosso próprio futuro e o de nossos filhos. 
                 A dura realidade da pobreza realça o fato de que a quantidade de produção de riqueza pelas nações está se mostrando insuficiente para atender ao crescimento desenfreado da população humana. 
                 Há um limite para o crescimento econômico que já foi ultrapassado há muito tempo. O mundo não pode continuar crescendo indefinidamente para garantir trabalho a todos os novos habitantes da terra. Apesar disso nada está sendo feito de concreto para diminuir o número de nascimentos, principalmente entre as classes menos favorecidas e desorientadas.  Não se trata de controle de natalidade, mas de orientação e planejamento familiar sério. A continuar como está, infelizmente, só a fome irá unir o planeta na busca de uma solução.
                 Nos últimos cinquenta anos o mundo civilizado viveu o glorioso ciclo do consumismo, permitindo o incremento do comércio internacional e o avanço tecnológico. Os governos não se preocuparam se este modelo ampliaria a emissão  excessiva de CO2. Ao contrário, a economia buscava acelerar o ritmo de crescimento, destruindo a natureza para produzir bens supérfluos e alimentos para quem pudesse pagar.
                 Silenciosamente, o mercado de capitais abandonou sua legítima função de auxiliar o setor produtivo para substituí-lo. Os Estados Unidos e a Europa se preocuparam em produzir capitais fictícios, em cima da criatividade de papeis no mercado, enquanto países em desenvolvimento como a China e a Índia produziram uma enxurrada de quinquilharias sem o menor compromisso com a sustentabilidade. O Brasil dedicou-se  a destruição de suas florestas para exportar alimentos e produtos de mineração extrativa.  Grande parte de nossas florestas foi destruída para dar lugar a pastagens. Cabe aqui lembrar que o gado é um dos maiores emissores de gases prejudiciais à camada de ozônio, que provocam o aumento do efeito estufa.
                    A fome e o sofrimento dos menos favorecidos já estão anunciados. A escassez do petróleo combinada a uma alta de preços dos alimentos e o aumento da população mundial, estimada em mais de nove bilhões de pessoas na metade deste século, com média de 75 anos de expectativa de vida, inevitavelmente levará o mundo à incontrolável fome.  Esta situação irá estabelecer uma nova economia. O aquecimento global provocará grandes perdas de safras. O setor produtivo será compelido a se adaptar a uma nova matriz energética e certamente a agricultura privilegiará os pequenos produtores rurais e seus métodos de cultura mais sustentáveis.  Mas, a produção de alimentos não se ampliará. 
                 A humanidade se encontra em nova esfera de conhecimento e precisa urgentemente transformar países em sociedades bio civilizadas. O caminho será a redução do consumo de energia por meio de uma mudança nos padrões de consumo e de estilo de vida; melhoria da eficiência energética e substituição dos combustíveis fósseis pelas energias solar, eólica, marinha e biomassa.
                   Se quisermos nos salvar precisamos salvar o nosso planta. Esse deve ser o desafio comum a todos os governos, às comunidades econômicas e à sociedade civil e científica.
Só o Estado pode impor o respeito às normas e aos padrões ecologicamente corretos, sem os quais as tentativas de se enfrentar as mudanças climáticas serão inúteis.
                Os criminosos ambientais são beneficiados por brandas leis que nunca punem. É preciso rigor e seriedade para que realmente cumpram as penas a que foram condenados. O que hoje vemos é criminosos livres que impunemente continuam praticando os mesmos crimes ambientais  pelos quais já foram condenados várias vezes.
                     Ainda há tempo, mas precisamos agir logo. Poderemos ser salvos se levarmos a cabo as mudanças que nos conduzirão a uma sociedade mais durável do ponto de vista ambiental, econômico e social. Mas, se não seguirmos a cartilha da sustentabilidade e de modo urgente, corremos o risco de sermos os responsáveis pela nossa própria extinção.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/
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sábado, 3 de setembro de 2011

VIDA, ESPÍRITO, LEIS E RELIGIÕES

                                                VIDA, ESPÍRITO, LEIS E RELIGIÕES
Desde que tomou conhecimento de sua própria existência, o homem está em permanente busca do sagrado. Todas as religiões celebram ritos com a finalidade de confrontar com o divino. É desta forma que a geografia, ainda hoje, é transformada em cosmologia e o homem em seu centro transforma-se em "cosmocrata".  O começo, tanto do tempo como da criação, permanece no centro e a partir deste ponto irradiam manifestações em círculos concêntricos. Esta experiência universal enconctrou sua expressão através de incontáveis danças e ritos religiosos celebrando as mais diversas tradições sagradas de todo o mundo.
O espaço sagrado facilita a orientação do devoto no tempo e no espaço, enquanto proporciona o marco central no "Axis Mundi" ou centro do mundo, para o culto que transforma o caos em cósmos e torna possivel a vida.
Na evolução da espécie, o homem, aos poucos vai tomando consciência da dependência mútua pela qual as influências circulam entre o universo e o corpo humano. Tentando a todo o momento intensificar a vida, experimenta o encontro com seu interior, como uma vida de maior profundidade e riqueza. O homem sente-se como medida de todas as coisas e no encontro consigo mesmo, busca a revelação divina que nele adquire forma e cor. Vendo seu corpo como um instrumento para encontro com o divino, segue as regras ditadas pelos "sábios" que considera em estágio superior de evolução que lhes orienta e dá o direito a um contato direto com o divino. 
Em muitas culturas associam-se o eixo vertical e horizontal à imagem da "Árvore da Vida",onde o primeiro é o caminho de subida e descida do poder e o segundo sua manifestação na criação.
A anatomia humana, com seus seis pontos de orientação no espaço, dispõe de um sétimo ponto, invisível,  onde se cruzam os eixos, o centro do homem, - lugar do coração - que serve de campo de batalha para as duas forças da vida: o bem e o mal.
Através de rituais o homem atinge um estado que o torna útil em sua tarefa de vida, o que implica na morte para posterior ressurreição num estágio superior de bem estar e bem servir ao poderoso do universo. O tema da morte como vida discorre com um fio através da história das tradições sagradas em todas as partes do mundo terrestre. A morte seguida da vida aparece como transformação de uma força indestrutível e única.
O núcleo de todos os cultos está no grande ciclo da vida, do nascimento à morte. A idéia fundamental é que a morte é a fonte de uma nova vida que consiste na ressurreição da matéria. Em termos religiosos isto significa o autosacrifício periódico em vista de uma vida superior. Até nos documentos do cristianismo o apóstolo Paulo teria dito: "Se semear um corpo natural, surge um corpo espiritual".
Em todas as crenças o criador é encarado como Deus que dita os princípios da ordem e justiça. No pensamento cristão, o mal surge exclusivamente do mundo criado, finito, o qual se submete à justiça divina.
A obediência e sacrifício constituem o elemento fundamental das religiões, como expressão de submissão total ao divino. A viagem tortuosa dos mortos é considerada primordial para a entrada no mundo superior.
Nas sociedades matriarcais venerava-se o feminino sob forma de grande deusa cujo corpo, em matéria tecida pelo tempo, dava continuidade ao universo inteiro. Era o símbolo de todos os processos de transformação, pois nele se uniram a terra, a água, o ar e o fogo. As ocasiões do nascimento, matrimônio (união sexual) e da morte eram consagrados e celebrados em sua honra. 
Durante muitos séculos acreditou-se que o homem era produto do sobre-natural e que a maioria dos animais tinham origem na geração espontânea. Aos poucos foi-se comprovando que, numa ordem de dimensões crescentes, cada ser vivo tem seus próprios progenitores.
A idéia de que a vida tem como base o sobre-natural faz parte de quase todas as religiões e é defendida em todos os movimentos idealistas.
O problema da origem da vida ocupa um lugar central em todas as perguntas biológicas e filosóficas. Esta questão é de fundamental importância quando se fala da vida extra-terrestre. São inúmeras as teorias que tentam explicar esta origem, mas podemos sintetizar em três: 1- A vida não pode ser descrita em termos físicos e nem químicos, pois seria de origem sobre-natural; 2 - A vida teria origem na geração espontânea e a partir de matéria inerte, podendo surgir em qualquer lugar onda haja combinações químicas que permitam sua existência; 3 - A vida seria eterna, assim como a materia. Nessa condição a vida na terra teria surgido de uma série de combinações químicas progressivas.

A vida é um poder invisível, mas todos sabem que existe e é real. Não se pode confundir corpo físico com vida. A vida está dentro do corpo e não o corpo dentro da vida. O corpo funciona ou vive, mas como matéria não é vida.
Não haverá dificuldade de entender nossa origem e nosso destino se aceitarmos o fato de que somos simples energia em transformação. Portanto, somos parte da mente cósmica universal que sempre foi e sempre será vida.

Em 1850, Louis Pasteur, cientista francês, descobriu que mesmo as mais minúsculas  das criaturas provinham de germes que populavam o meio ambiente. No final do século XX, Arthenius estabeleceu a hipótese de que a vida terrestre provinha da Panspermia, conjunto de organismos e esporos que viajavam de planeta em planeta e de sistema solar em sistema solar, e que eram produtores da vida em todo o universo. Entretanto esta teoria não explicava como aqueles organismos conseguiam sobreviver ao frio e às radiações dos espaços interestelares.
Uma vez descartada as hipóteses de geração espontânea e da Panspermia, permaneceu em pé a hipótese química. Este caminho foi trilhado por Thomas Henry Huxley - (1825 x 1895) e John Tyndal - (1820 x 1893), porém ambos tinham ideias muito vagas de como se poderiam realizar os processos químicos prebióticos.
Existe a convicção de que a atmosfera primitiva, que teria possibilitado o surgimento da vida, era muito rica em hidrogênio e pobre em oxigênio. Esta conclusão surgiu em 1929 quando se descobriu que o hidrogênio era o elemento mais abundante no sitema solar: aproximadamente 80% de sua massa total.
Nas teorias atuais a evolução da matéria se associa à edificação lenta e gradual, com formas complexas dos diversos elementos reconhecidos pela Química e pela Física.
Os atomos de hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio são os elementos mais comuns na constituição dos congregados moleculares que formam a estrutura dos seres vivos. Alguns constituintes vitais contém quantidades menores de enxofre e de fósforo. Metais que, em pequenas proporções, aparecem unidos a outras substãncias em certos processos químicos, tais como ferro, cobre, magnésio, cálcio, sódio, potássio, etc. também são essenciais à matéria viva.  Estes elementos metálicos constituem talvez a relação mais patente dos seres do mundo animado com o mundo mineral.
A ciência evoluiu a ponto de explicar como surge a vida a partir da matéria, mas como ficam as religiões? Qual a importãncia que continuam tendo para o homem atual?
Quando os seres humanos passaram a viver em tribos, ou seja, em sociedade, surgiu a necessidade de uma organização com leis e normas para garantir a ordem e o respeito entre seus membros.
Hamurabi, rei da babilônia (1750 ou talvez 1730 x 1665 a.C.) criador do Império Babilônico, criou também as primeiras leis de que se tem notícia. Seu "Código de Hamurabi" é uma das leis mais antigas da humanidade e está gravado em uma estela cilíndrica de diorito, descoberta em Susa e conservada no Museu do Luvre.  Foram leis feitas para proteger a propriedade, a família, o trabalho e a vida humana.
Contudo as leis humanas não são instrumentos capazes de garantir a ordem num mundo tão complexo e com tanta diversidade. Pela sua própria natureza, o homem só respeita a lei por temor e assim, para complementar estas leis civis, surgem as leis divinas que garantem que a justiça será feita por um poder superior que nunca pode ser enganado. Surgem as religiões para doutrinar os povos e orientá-los a não cometer crimes (pecados), incutindo em suas mentes que mesmo os crimes não conhecidos serão punidos por Deus. Dessa forma ficou muito mais fácil manter sob controle a crescente massa humana, cuja explosão demográfica descontrolada não poderia ser ordenada apenas pelas frágeis leis que só atingem crimes conhecidos. Com as crenças e religiões o homem passou a respeitar as ordens supostamente vindas de um poder supremo que lhe garantiria saúde, paz e prosperidade e, após a morte, teria garantido um lugar no idealizado mundo divino.  Para o homem simples é mais fácil acreditar no sagrado do que compreendê-lo. Bem poucos são os que conseguem reunir os conhecimentos necessários que lhes permitam ver mais longe e assim romper o cárcere que os aprisionam a preconceitos e superstições. O mais cômodo é esperar a recompensa de uma vida melhor após a morte.
Ao longo da história da humanidade, a perversidade humana sempre esteve presente e assim é melhor que o homem seja subjugado por crenças e superstições, pois viver sem religião ou alguma crença o tornaria muito perigoso para sua própria espécie.
Hoje a maioria das pessoas tem conhecimento de que nosso corpo é feito de matéria e portanto somos poeira estelar, mas estamos muito longe de entender as muitas leis do invisível. Deus é a soma de toda a energia do universo.
E o espírito? Seria ele uma força invisível que ainda pouco conhecemos?  Será que é o espírito que domina a matéria cuja ordenação química possibilita o surgimento da vida? Teria o espírito surgido e evoluído como a matéria? Estas perguntas podem nos levar às mais diversas dimensões, mas estamos longe de entender tudo sobre a vida humana ou animal.
Vivemos num mundo onde tudo é veloz e com muita urgência buscamos respostas que só o tempo poderá dar. Ora, considerando que o universo surgiu à cerca de 15 bilhões de anos; o sistema solar, e com ele a nossa terra, teria surgido a 4 ou 5 bilhões;  a vida sob forma de organismo multi-celulares que, sengundo estudos recentes, teria surgido a apenas 3.100 milhões de anos; os organismos multi-celulares que surgiram a apenas 1.100 milhões de anos;  os dinossauros teriam surgidos a cerca de 225 milhões de anos e desaparecidos a apenas 65 milhões; o Homo erectus - expécie extinta do hominídio - viveu entre 1.800 mil a 300.000 anos; podemos concluir que somos seres recentemente criados.  Jesus Cristo - que deu origem à era cristã - teria nascido a apenas pouco mais de 2.000 anos. Porque temos tanta pressa? Somos apenas uma micro-fagúlha do universo e ele tem todo o tempo do mundo para nos aprimorar, nos ensinar e, quem sabe, nos extingüir.
Quando entramos na era industrial, a pouco mais de 100 anos, criamos  mecanismos de desequilíbrio entre a vida e a natureza. Agora, o homem que pensava tê-la dominado descobre a própria impotência diante de suas manifestações e busca através de suposta proteção ao meio ambiente reconciliar-se com ela. Mais uma vez as atitudes são motivadas pelo medo. Será a ecologia a mais nova religião?
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com/