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segunda-feira, 7 de março de 2011

CERES ou DEMETER

                                                            
                                            CERES  ou  DEMÉTER
                                     a deusa da fecundidade da terra
                  Ceres ou Deméter é a deusa da mitologia greco-romana. Filha de Saturno e Ops, ensinou aos homens a arte de cultivar a terra, de fazer a colheita do trigo e com ele fabricar o pão -o que a tornou a deusa da agricultura-. Seu irmão Júpiter, apaixonado pela sua beleza, teve com ela uma filha. Para fugir à perseguição amorosa de Netuno transformou-se em água.  O deus percebendo êsse ardil, metamorfoseou-se em cavalo. Desse amor nasceu Arion.
                  Envergonhada com a violência de Netuno, Ceres escondeu-se em uma gruta, aí ficando tanto tempo que o mundo tornou-se estéril devido à sua ausência. O deus Pã, caçando na Arcádia, descobriu o seu esconderijo e informou a Júpiter que, pela intervenção dos Parcas, apaziguou a deusa, fazendo-a voltar ao convívio dos homens, restabelecendo assim a fertilidade da terra.
               Quando Plutão raptou Prosérpina, Ceres queixou-se a Júpiter e, insatisfeita com a resposta do deus dos deuses, pôs-se à procura da filha. Subiu num carro puxado por dragões alados, percorrendo diversos países até chegar à Sicília, onde a ninfa Aretusa informou que Prosérpina casara-se com Plutão, tornando-se a rainha dos infernos. Habitava agora as profundezas do vulcão Etna.
                  Ceres impossibilitada de ver a filha, retirou-se para a Lícia, triste e de luto, até que Júpiter, penalizado, deu-lhe uma planta para comer que a fez esquecer sua dor.
                Na Antiguidade, em comemoração à chegada de Ceres, os habitantes da vizinhança do Etna corriam durante a noite com fachos, soltando grandes gritos.

                 Na Grécia continental, as festas em honra a Ceres eram numerosas e em uma delas seus adoradores fustigavam-se mutuamente com chicotes feitos de casca de árvores. Geralmente, Ceres era representada com um cetro, duas criancinhas junto aos seios, segurando em uma mão uma foice e na outra uma cornucópia: símbolos da fecundidade e da abundância. Também é representada como uma bela jovem adormecida, com as vestes feitas de espigas de trigo.
Nicéas Romeo Zanchett

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