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domingo, 21 de outubro de 2012

OS DEUSES E A ORIGEM DO UNIVERSO

                              OS DEUSES E A ORIGEM DO UNIVERSO
  BIG BANG a GRANDE EXPLOSÃO, segundo a ciência anunciou nos anos 40, aconteceu à cerca de 15 bilhões de anos. Até então nada existia e portanto, não havia o "antes".
A teoria do Big Bang se apoia, em parte, na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, publicada no início do século 20, e também dos astrônomos Edwin Hubbe e Milton Humason que demonstraram que o universo não é estático e se encontra em constante explanção. Segundo seus estudos as galáxias estão se afastando e expandindo o universo para além do imaginável. 
Desde que tomou consciência de sua própria existência, o ser humano procura no céu, sua verdadeira origem. A evolução da sua inteligência o levou a sentir medo e esperança. Medo pelos acontecimentos cósmicos e climáticos que poderiam por fim à sua vida. Esperança da imortalidade. Já nessa faze evolutiva ele passou a procurar uma maneira de controlar tudo oque originava seu pavor e buscou ajuda nos sinais celestes onde imaginariamente encontrou deuses que controlavam sua vida. Estava formada a base para o surgimento de crenças e religiões, cujos pilares tem sua sutentação, não na ciência, mas na fé. 

Os sumérios e babilônios, povos mesopotânicos, tem sua fé preservada em obras literárias como os poemas de Gilgamesh e Enuma Elis,  Nelas a criação é representada em um processo de procriação, em que os deuses seriam elementos naturais que formaram o universo. Nammu era a mãe que nos antigos textos é descrita como oceano. Para eles o Céu (An) e a Terra (Ki) se encontravam intimamente entrelaçados no útero de sua mãe Nammu quando, de seu abraço amoroso, surgiu  uma substância etérea chamada de Enlil (ar, atmosfera). Apos o nascimento do primogênito Enlil (o Senhor Vento), surgiram outros elementos no mundo, incluindo os seres humanos. Dessa forma, todos constituem a prole do Céu e da Terra.

Na China a entidade mítica Pan Gu deu origem a todas as coisas. Para eles, no começo não havia nada. Depois de longas eras o nada se transformou em uma unidade que ao longo do tempo se dividiu em duas partes: a feminina e a masculina para unidas darem origem à vida. Segundo esse mito, por  longo período o céu e a terra viveram entrelaçados até darem origem a Pan Gu, o primeiro ser. Segundo conta os escritos, essa massa levou 18 mil anos para que Céu e Terra se separassem. Durante outros 18 mil anos o Céu e a Terra aumentaram em altura e espessura.

A mitologia Hindu descreve que tudo era caótico e escuro. Nos versos do livro  sagrado Rig Veda, temos a seguinte descrição: "No começo não havia  existência nem não existência. Não havia atmosfera, ceus e reinos celestiais. (...) Não havia nada além de Deus." Para os hindus o mundo está sempre sendo recriado. O deus Brahma é o grande criador. Vishnu preserva e Shiva destroi tudo para que o ciclo recomece. O mundo criado por Brahma se dá a pártir de um ovo dourado; da sua parte externa surge o céu e o ar; da sua parte interna surgem os mares e a terra. Brahma também nasce de uma flor de lótus que brota do umbigo de Vishnu deitada sobre uma enorme serpente de mil cabeças que flutua no ocenano calmo.

Para os incas a criação do universo envolve vários mitos. A maior parte desses mitos estão vinculados ao deus criador Viracocha. Segundo um deles, antes da divindade criar a luz, criou mares, terras, plantas e animais. O ser humano entra como a criação  de um grupo de gigantes que fora incumbido de se multiplicar e preservar o planeta. Como se mostraram incapazes de realizar a tarefa, deus os transformou em pedra. Algumas versões do mito Viracocha conta que após transformar os gigantes em pedra, deus criou os seres humanos a partir da argila, dando-lhes algumas características próprias como  linguagem e habitos.  Após soprar a vida em suas criações, a divindade lhes ordenou que descessem à Terra, e que surgissem dos lagos, cavernas e montanhas. Dessa forma surgiram nações em diversas regiões do planeta onde instalaram santuários em homenagem a Viracocha.  Note-se a semelhança com a criação de Adão e Eva no cristianismo - religião bem recente.

Para os maias o processo de criação do mundo estava sugeito a uma cadeia cíclica de eras cósmicas de criação e destruição do universo dando origem ao mundo e o homem atual. Acreditavam que a destruição e recriação tinham como finalidade o seu aprimoramento. O mito mais conhecido é o de Quichés, da Guatemala, narrado no sagrado livro maia , Popol Vuh. Segundo essa versão tudo surgiu a partir do nada pela simples vontade dos deuses. As divindades criaram todos os seres que habitam a terra por meio da sua energia criadora. Depois, em etapas sucessivas de criação e destruição, formaram homens de argila e de madeira que não corresponderam aos seus objetivos. Finalmente descobriram uma materia prima sagrada, o milho, que mesclaram com o sangue da serpente - animal simbólico da fecundidade-, formando assim um novo homem  consciente da existência dos deuses e de sua missão na Terra. Essa versão tem muito a ver com as estorias sobre alienigenas do passado que teriam vindo à terra para colonizá-la, deixando aqui seus descendentes. Também aqui podemos observar a forte influência que teve para a formação da religião cristã. O homem teria sido criado do barro.

Na mitologia nórdica a criação do mundo também tem início com o nada. Segundo ela, do caos foram criadas duas regiões distintas. A região sul, repleta de luz e calor que era governada pelo fogo cósmico e a região norte que era  dominada pelas trevas e governada pelo gelo cósmico. No espaço, entre a luz e as trevas, do encontro do fogo com o gelo, surgiu Ymir, o gigante de gelo. Sua prole surgiu do seu suor enquanto dormia. Tempos depois, o derretimento do gelo deu origem a uma vaca chamada Audhumla, que com seu leite alimentou Ymir e seus filhos. Enquanto se alimentava lambendo as pedras de gelo, a vaca enconctrou um homem forte e esbelto chamado Buri. Este casou-se com uma das  filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que por sua vez gerou três filhos com uma donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve.  Ymir foi morto por seus filhos, e de seu corpo foi criado Midgard, País do Meio, o reino dos humanos. De sua carne surgiu a Terra, de seu sangue surgiu o mar, de seus ossos surgiram as grandes montanhas, de seus cabelos, as arvores e de seu crânio, a abóbada celestial. 
Os gregos tem vários mitos sobre a criação do mundo, mas o mais conhecido e considerado o mais didático é o descrito em Teogonia, de Hesíodo. Segundo êle, no princípio só havia o Caos (o Universo). Dele surgiu Gaia (Terra) e outros seres primordiais e divinos, como Eros (atração, amor) e Tártaro (mundo inferior).  Do Caos também nasceram Érebo (a escuridão) e Nix ( a noite). Da Noite nasceram  Hemera (o Dia) e Éter (o ar). Gaia,  sem interferência de um ser masculino, deu à luz a Urano (o Céu), que em seguida a fertilizou. Da união de Céu e Gaia nasceram os Titãs, formados por seus homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créosm, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Téwtis e Cronos). 
Segundo o mito, Urano não permitia que essas divindades saíssem do interior de Gaia. Cronos, seu filho mais jóvem, utilizou-se de uma foice criada nas entranhas da mãe Gaia e castrou o próprio pai para libertar todos os seus irmãos. É com essa metáfora mitológica que se explica a separação entre o Céu e a Terra, para permitir o início da vida. 
Os egípcios possuiam diversos mitos. Em seu panteão, cerca de dez deuses são associados à criação do mundo. Conta-se que antes existia apenas as trevas e a água primordial (Nun), semelhante ao Rio Nilo, que continha todas as sementes da vida.  A partir de Nun, surgiu Atun, que teve um casal de gêmeos. O filho Chu representava o ar seco, enquanto a filha  Tefnut representava o ar úmido. Os dois uniram-se e separaram o céu das águas e criaram Geb, a terra seca, e Nut, o céu. 
Apesar da aparente ingenuidade ou fantasia de muitas dessas explicações, elas contém valores de sociedades de diversas culturas. A Filosofia, a Teologia e a própria História tem muito de seus fundamentos nessas lendas e mitos. 
Para judeus e cristãos o mundo teria sido criado por Deus em seis dias. O livro sagrado dos judeus, Torá, assim como a Bíblia dos cristãos nos versículos 1 a 19 do primeiro capítulo do livro Gênesis, nos relata a criação dos céus e da Terra. Javé, o único e onipotente Deus, teria criado o mundo em seis dias. No primeiro dia, "Deus criou o Céu e a Terra"; no segundo, "Deus fez o firmamento e separou umas águas das outras e chamou o firmamento de Céu"; no terceiro dia, fez surgir a Terra e os Mares; no quarto dia, Ele separou os dias e as noites; no quinto dia, surgiram os peixes e as aves; no sexto, Deus criou os animais e o homem.
O cristianismo é uma religião muito rescente, mas hoje domina a maior parte do mundo civilizado. Foi criado e idealizado na Judéia, região habitada pelo povo semita buscando informações nas lendas e mitos de crenças antigas. - O povo semita foi um grupo étnico que disputava com os sumérios as regiões mais férteis da Mesopotânea e impunha novos sistemas de vida e de pensamento filosófico. Embora não tenha sido criado por Jesus Cristo, êle é o centro de toda a fé cristã. 
 O dia 25 de dezembro foi estabelecido como a data do nascimento de Cristo. Esta data teve sua origem das festividades da brunária pagã (25 de Dezembro) que era uma orgia em homenagem a Saturno, que por sua vez, mais tarde, deu origem ao carnaval em outra data. Os mitraístas sabiam que esta data era da comemoração do Natalis Solis Invicti (nascimento do sol invencivel) e mantê-la seria a melhor forma de converter os pagãos para o cristianismo. Na Bíblia, Livro Sagrado dos cristãos, não há nenhum mandamento ou instrução para celebrar o nascimento de Cristo. Não se sabe a data certa, mas ele teria nascido em Belém (Judéia) no ano 479 - da fundação de Roma. 
Os pagãos sempre festejaram o Natalis Solis Invicti com árvores iluminadas por luzes (velas) e também com a troca de presentes. Ao se converterem para o cristianismo, mantiveram os costumes e os trouxeram para sua nova fé. Dessa forma, o culto pagão teve de ser reinventado, sincretizado e cristianizado.
 A vinda do Messias, Salvador da Humanidade, faz surgir um corpo de doutrina religiosa que toma caráter universal. Entre as mais polêmicas afirmações da nova religião está a criação do mundo que, em muitos casos, ainda não aceita os avanços científicos e se mantem na idéia inicial do criacionismo. 
Embora sua história esteja repleta de relatos odiosos como a Santa Inquisição, a Caça às Bruxas e outras de menor importância, o cristinismo contribuiu para uma nova e superior condição da espécie humana. 
A história do Cristianismo pode ser dividida em quatro fases: início no Oriente (séculos I e II); expanção no Mediterrâneo (séculos III a X); evolução no Ociendente (séculos XI a XVIII; expanção no mundo (séculos XIX e XXI).  Suas tradições foram herdados do Império Romano com suas ordens religiosas de ilustrados monges.
Antes de sua queda, o Império Romano, no ano 394 d.C. adotou o cristinaismo como religião oficial do Estado. Com a queda do império, os Papas que vieram após  Constantino - O Grande Imperador Romano - deram continuidade e promoveram sua expanção pelo mundo todo. Com poderes de imperador, eles evitaram a destruição de remanescentes culturais e conduziram legiões sob o estandarte do monograma de Cristo: XP. 
Para a ciência o mundo só surgiu no momento da Grande Explosão - BIG BANG. A teoria afirma que até então não havia o antes e portanto, não houve um Deus criador porque o tempo simplesmente não existia. Seria Deus a inexplicável energia que provocou o BIG BANG? - Se assim for, Deus é a soma de toda a energia do Universo. 
Nicéas Romeo Zanchett 
http://conscienciacosmicauniversal.spaceblog.com.br












3 comentários:

  1. A origem de todo o universo é Deus, esse Ser Maior que deu origem a todos os seres existentes em todas as galáxias.
    Beijo

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    1. Se Deus existe, Ele pode ter criado o Big-Bang que deu origem a tudo o que compõe o universo.

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