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sexta-feira, 27 de maio de 2011

A PAIXÃO DE CRISTO

                A PAIXÃO DE CRISTO
Ao longo dos séculos, movidos por sentimentos religiosos e até de culpa, o homem tem reconstituido o suplício, a morte e a ressurreição de Cristo através de pinturas, esculturas, teatro e, mais recentemente, pelo cinema e televisão.
Todas as reconstituições da Paixão de Cristo baseiam-se nos evangelhos. 
Este mistério do drama de Cristo sempre exerceu extraordinário fascínio sobre a humanidade. Provas históricas e científicas têm sido procuradas pára dar fundamento aos escritos dos evangélhos, mas, ainda hoje, a igreja não conseguiu comprovar documentalmente os fatos  narrados nas escrituras. A própria biblioteca do Vaticano guarda documentos de autores que teriam sido comtemporâneos de Jesus, mas nenhum faz referência aos fatos narrados. Em 1955, o Papa Pio XII, falando sobre Jesus Cristo para um Congresso Internacional de História em Roma, disse: "Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé e não à história". 
A história de como realmente ocorreu a morte de Jesus, sofreu modificações no correr dos séculos. Passados mais de dois mil anos, muitos pontos obscuros continuam sendo objeto de discussão entre os estudiosos. 
A crucificação era um suplício romano, de origem persa, que foi criado para que o condenado não maculasse a terra com seu sangue impuro, ao ser executado. Este enorme suplício costumava ser aplicado a escravos que fugiam ou se revoltavam contra seus donos e também a ladrões. Pela história contada nos evangelhos, nenhum desses seria o motivo pelo qual Jesus foi crucificado. Então, uma das perguntas que se faz é: por que Cristo foi condenado a morrer na cruz?
A narrativa de todas as etapas da crucificação é um dos episódios em que os quatro evangelhos coincidem, apenas com algumas divergências de menor importância. 
As tres principais etapas da paixão são: Cristo carregando a cruz, os preparativos do suplício e a crucificação no Calvário. 
A crucificação aparece em duas versões nos Evangélhos. Segundo Mateus, Marcos e Lucas, um homem chamado Simão, o Cireneu, foi intimado pelos soldados a ajudar Cristo carregar a cruz. Mas, segundo o Evangelho de São João, Cristo carregou a cruz sozinho até o local da crucificação.
A personagem da mulher enxugando o rosto suado e sangrento de Cristo, com seu véu, só apareceu na história no final do século XV. O nome Verônica foi dado àquela mulher porque, segundo a história, é o rosto de Cristo que ficou gravado no véu e quer dizer Verdadeira Imagem (vero icona). 
O caminho da Paixão surgiu no fim da Idade Média, e é um dos fatos mais significantes da iconografia. É quando surge uma nova devoção instituida de propagada pelos padres franciscanos que, segundo consta, haviam recebido a guarda e custódia dos lugares santos.  Foram denominados "Os Passos de Cristo, com suas 14 estações. 
Os caminhos de Cristo, a dolorosa escenção ao calvário, foram reconstituidos pela igmaginação criativa de alguns místicos, como São Boaventura e Santa Brigida da Suécia, como se tivessem sido testemunhos oculares daquelas cenas.  
Os preparativos da crucificação falam de Cristo sentado sobre um rochedo, despojado de suas roupas, coroado de espinhos, mãos atadas por cordas, enquanto espera a caminhada para a execução.
Havia um tradicional costume judeu onde oferecia-se um vinho fortemente aromático aos condenados à morte. O objetivo era aturdí-los ou anestesiá-los. Segundo São Mateus, os solddos lhe deram uma mistura de vinho com fel para beber. Já São Marcos fala em mirra. No entanto, Cristo recusou a bebida, talvez porque desejasse chegar à morte em plena consciência. 

A crucificação começa com Cristo sendo levado à cruz, colocado em cima da madeira e nela pregado, para só então ser levantado. Entretanto, existem outras versões, como a de alguns místicos medievais, segundo a qual a parte vertical da cruz já se achava erguida e Cristo é cravado primeiro nos braços transversais do patíbulo e só depois é erguido e pregado nos pés.
Os Evangelhos nada dizem, com precisão, sobre a forma da cruz. Ao que tudo indica, nas primeiras representações do Calvário, Cristo achava-se suspenso numa espécie de poste. 
Nos primeiros séculos do cristianismo a crucificação só era invocada indiretamente e através de símblos. A igreja apenas esboçava alguns traços da crucificação, embora sempre tenha sido um tema essencial. É somente no século VI que, através da iconografia, Cristo aparece na cruz sob forma humana. Então o suplício perde seu caráter infame, só aplicável a esravos e ladrões. O mais antigo documento desta iconografia é um baixo-relevo em marfim, de origem siríaca, do ano 586, que se encontra no British Museum de Lodres. 
Nas primeiras imagens da crucificação, Cristo é apresentado em duas posições: Na primeira Ele é um jóvem imberbe e está envolto numa túnica. Aparece com os braços levantados, em atitude de oração e seus pés pousavam no chão e não tinham cravos. Na segunda, que foi aprovada pelo  Concílio de Trento, sua posição aparece como as atuais representações. 
Nas crucificações gregas e orientais, Cristo é representado vivo na cruz, em atitude triunfante, tendo na cabeça uma coroa real. 
Os cravos dos pés e das mãos de Cristo são mensionados no Evangelho de São João. Até o século XII a iconografia indicava um cravo em cada mão e um em cada pé. A partir de então aparecem, com mais freqüência, apenas tres cravos, um em cada mão e o terceiro atravessando os pés cruzados. Também na arte brasileira, até o século XVII, os pés estão separados e a partir de então passam a ser cruzados. 
A tradição evangélica falava em braços estendidos e pregados num lenho, correspondendo à cruz do suplício dos escravos, composta de dois elementos fixados num ângulo reto. Para esta finalidade, o nome grego de "stauros" e o latino "crux" se adaptavam melhor à tradição. Então foi imediatamente adotado pela igreja, uma vez que oferecia aos fieis a imagem simbólica de quem está orando. Mais tarde, nas catacumbas, converteu-se no símbolo da prece. 
Além de Jesus, os principais protagonistas da crucificação foram os dois ladrões, o porta-lança, o porta-esponja, os soldados, a Vigem Maria e São João. Desde o início a iconografia cristã procurou diferenciar o bom do mau ladrão, denominados respectivmente de Dimas e Gestas. O bom ladrão sempre foi colocado à direita de Cristo e o mau à esquerda. O bom ladrão sempre foi pintado como jovem bondoso, imberbe e belo, que correspondia ao ideal da beleza grega. Já o mau ladrão é um homem feio, barbudo e sempre aparece com a cabeça baixa, mostrando-se envergonhado. Em algumas representações artísticas medievais, um anjo aparece acolhendo a alma de Dimas, a quem Jeus prometera o paraíso, - Lucas, 23, 43 -. Já o mau ladrão aparece sendo levado pelo demônio para o inferno. O soldado porta-lança, que golpeou o flanco de Cristo, foi adotado pela igreja como santo, por ter reconhecido sua divindade ao curar a cegueira com o sangue do crucificado.  A lança, (do grego "longke", lança) converteu-se numa das mais importantes relíquias do Vaticano. 
Na idade média, o porta-esponjoa também passou a ser alvo de interesse da igreja. O soldado, a quem se deu o nome de Stephaton, aparece como um bom feitor que ofereceu fel ao Cristo agonizante. Nas lendas bizantinas ele aparece convertido e sendo batizado e então passa a ser o símbolo dos gentios convertidos. 
Em todas as representações da crucificação, anteriores ao século XII, a Virgem Maria e São João, que eram a mãe e o discípulo preferido, aparecem cada um ao lado da cruz. Somente a partir do século XIV é que se introduziu o costume de agrupá-los de um só lado. A partir dessa época a Virgem, às vezes até desmaiada, aparece amparada por São João. Na Idade Média este motivo dramático foi cada vez mais empregado na medida em que crescia o culto a Maria. Mais tarde , sob a influência dos jesuitas, surge a devoção das Sete Dores, com sete espadas que simbolicamente aatravessam o coração de Maria. O final do martírio acontece quando jesus prova o fel, dado pelo centurião porta-esponja, e diz "Está tudo consumado", e morre.


 Na seqüência, a história conta sobre vários fenômenos climáticos que são narrados pelas evangelistas. Às tres e meia da tarde, quando Cristo morre, o sol desparece, o solo treme, a Terra se cobre de trevas e surge a Lua. O véu que existia no templo de Salomão rasga-se de alto a baixo, significando o rompimento da igreja com a Sinagoga. 

   A real existência de todos os fatos em relação a Cristo sempre foi posta em dúvida pelos pesquisadores. Sem entrar nessa polêmica, mas apenas como contribuição cultural, cabe-me informar alguns fatos históricos da época de Cristo para que você medite a respeito. 
Segundo Tácito - historiador romano que viveu de 55 d.C. a 120 d.C. - os judeus e egípcios foram expulsos de Roma por formarem uma mística superstição cristã. Essas expulsões ocorreram duas vezes no tempo do imperador Augusto e a terceira vez no governo de Tibério, no ano 19 d.C. Nesta data Cristo ainda estaria vivo e pregando.  Naquela época o nome cristão aplicava-se apenas para denominar a superstição judaico-egípcia e não se falava o nome de Cristo.
Segundo historiadores que, estudando Filon da Alexandria - filósofo judeu do século I - o cristianismo nasceu na Alexandria e não emRoma ou Jerusalém. Foi Filon quem escreveu boa parte do Apocalípse. Ele foi um dos judeus mais ilustres do seu tempo, e sempre esteve em dia com os acontecimentos da sua época, mas nunca mencionou o nome de Jesus Cristo em seus escritos. 
A palavra Evangelho, que em grego significa "boa nova", já figurava na Odisséia de Homero, no século XIII a.C.  Esta mesma palavra foi também encontrada numa inscrição  em Priene, na Jônia, numa frase comemorativa para o endeusamento de Augusto, no seu aniversário, significando a "boa nova" no trono. Tudo isto ocorreu muito antes do aparecimento de Jesus Cristo e as escrituras. 
Marcião, teólogo radical ortodoxo, que viveu entre 90 e 160 d.C. foi contemporâneo de Justiniano. No ano 140 ele trouxe as Epístolas para Roma. Lá elas sofreram rigorosa triagem sendo cortada muita coisa que não convinha à igreja. Apresentavam Jesus como um Deus encarnado. Segundo ele, Jesus sofrera o martírio para resgatar os pecados da humanidade, mas apenas dos ocientais, pois os orientais nunca tomaram conhecimento da personalidade de Jesus, seus milagres e sua pregação. 
O Novo Testamento, atualmente oficializado, é cópia de um texto grego do século IV. É exatamente o sinótico descoberto em 1859, em um convento do Monte Sinai, onde vem informada a origem grega. Os originais estão guardados nos museus do Vaticano e de Londres. Foram publicados com devidas correções feitas por Hesíquis, de Alexandria. 
Em 1931, no Egito, foi encontrado um papiro que nos apresenta uma ordem cronológica totalmente diferente da oficializada pela igreja. Atualmente, as fontes testamentárias aceitáveis são do século II em diante, provinda de Justiniano, Táciano, Atenágoras, Ireneu e outros, os quais são considerados os verdadeiros criadores do cristianismo.
Escavações feitas em Jesuralém desenterraram velhos cemitérios, onde foram encontradas muitas cruzes do século I e mesmo anteriores. Todavia, apesar de já ser usada naquela época, só a partir do século IV é que a Igreja iria oficializá-la como seu emblema. Levantamentos arqueológicos posteriores provariam que a cruz já era piedoso emblema usado desde milênios. 
O Bispo Eusébio de Cesária, considerado o pai da história da Igreja, que viveu entre o ano 265 e 339, em "História Eclesiástica", 4-23 disse: "Compus as Epístolas conforme a vontade do irmão, mas os apostolos  do diabo tacharam-nas de inverídicas, cortando-lhes certas coisas e acrescentando outras". Referia-se às adaptações feitas pela Igreja sobre seu trabalho. Ele foi um bispo que acreditava apaixonadamente na divindade de Jesus Cristo, mas muito temia o poder que possuia o bispo de Roma. Foi graças a Eusébio e outros iguais a ele que se tornou uma temeridade desacreditar na verdade oficializada pela Igreja daqueles tempos. 
Herodes, responsabilizado pela matança dos inocentes, que compõe a fuga para o Egito, não poderia ter participado daqueles eventos, pois nasceu no ano 4 a.C. e, portanto ainda seria uma criança.
Santo Agostinho, que viveu entre o ano 354 e 430 d.C., assim se manifestou sobre os Evangelhos: "Não creria nos evangelhos se a isso não me visse obrigado pela autoridade  da igreja". 
O Papa Leão X disse: "A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro". 
Polêmicas sempre existiram e continuarão a existir. Ao que tudo indica a história de Cristo foi construida passo a passo para atender aos interesses da igreja de cada época. O que realmente importa é que o nome de Jesus Cristo representa uma mensagem de amor e paz. Essa mensagem do cristianismo tem trazido muito conforto às pessoas que, estando desesperadas, buscam na fé a solução de seus problemas. Infelizmente transformaram o nome de Cristo numa mentirosa indústria de fazer dinheiro fácil, usando a boa fé das pessoas. Os moderninhos "apóstotos midiáticos televisivos" de Cristo distribuem até carnês para pagamentos mensais, prometendo curas milagrosas aos fieis que contribuirem. São eles que transformam a religião num grande mal para a humanidade, principalmente por explorarem as pessoas menos aquinhoadas intelectual e financeiramente.
Nicéas Romeo Zanchett





segunda-feira, 16 de maio de 2011

RODIN - AUGUSTE RODIN

                                          

                             RODIN - AUGUSTE RODIN
Auguste Rodin nasceu em 1840 em uma favela parisiense. Era míope e considerado um retardado, mas tinha uma paixão dominadora que o impulsionava a criar com as próprias mãos. Pode-se dizer que nasceu escultor e isto sobrepôs-se a tudo. Sua vida foi brilhnate e ao mesmo tempo tormentosa. Por ela sofreu e fez sofrer, principalmente as duas mulheres que tanto amou.
Rodin foi considerado o mais controvertido artista do seu tempo. Tal como Miguel Ângelo, ele tinha a audácia de modelar o corpo humano com a força de sua beleza natural. Era uma época em que uma obra de arte controversa podia assumir proporções de crise nacional. Era constantemente atacado pela imprensa e pelo público. Foi sob duros conflitos que o criador de "O Pensador" e "O Beijo", obteve finalmente o reconhecimento que merecia. Sem duvida, foi um dos maiores escultores que o mundo já teve.
É considerado o Moises da escultura. Ele fez sair da aridez novecentista das lindas ninfas de marmore, solenes figuras alegóricas e pomposos herois nacionais, onde os vultos humanos podem mostrar-se heróicos sem serem idealizados pelas mãos do escultor. Modelando o corpo humano, Rodin às vezes exagerava traços que eram julgados feios como pele enrrugada, feições rudes e músculos contorcidos. É o espírito, a força vital que emerge de suas criaturas vibrantes, muitas vezes angustiadas, que marca sua obra. A forma de carne viva era tão importante como símbolo de vida para Rodin, que ele detestava vesti-la. Em sua estátua do grande Balzac, ele encontrou a solução vestindo-o com a túnica dominicana intemporal que o escritor francês usava quando escrevia.  Foi talvez o primeiro dos modernos que tentou ser universal, mais do que realista. Sua escultura emerge dum rude bloco, erguendo-se dentre um oceano de ondas de mármore. Suas figuras parecem ser esmagadas na luta para se levantar da superfície e libertar-se das massas de pedra que as aprisionam. Em suas obras há agonia e também um apaixonado anseio de viver e amar. Mas ele nem precisava de um corpo inteiro para projetar  sua grande preocupação com a humanidade. Modelava uma simples mão, com dedos tensos elevando-se no espaço, para fazer disso um símbolo de ternura, aspiração um íra. Em sua obra "A Mão", esculpiu aquela grande mão de Deus que emerge para criar o mundo, o homem e a mulher.  Da simples argila, fazia brotar suas amadas criaturas humanas, perfeito assunto para o gênio místico e criativo de Rodin.
O Pensador, a mais conhecida e talvez a mais polêmica de suas obras é também a mais perfeita e mística. A grande estátua de bronze sugere não apenas pensamento, mas a própria vida: desejo, ambição, virilidade, dúvida e até esperança. O poder da vida embaraçada pela dúvida, e a própria dúvida cedendo a uma rude aspiração, que produz um estado de anseio, mistério e perplexidade.
O domínio técnico de Rodin derivou-se da renascença e também, em certos casos, de Miguel Ângelo, cuja obra muito admirava. Entretanto o modo de trabalhar as superfícies era inteiramente novo, só seu. Seu objetivo era não só comunicar o movimento físico real, mas deixar o bronze tão tosco que pudesse capatar o jôgo de luz e sombra, para realçar a ilusão de vitalidade irrequieta.
Esculpir requer, além de inspiração e observação vigilante, amor dedicação e principalmente muito trabalho. Um verdadeiro escultor é, antes de tudo, um operário que sabe usar o cinzel.
Nicéas Romeo Zanchett
http://rodinpesquisaderomeozanchett.arteblog.com.br/
http://desenhosderodin.arteblog.com.br/

domingo, 15 de maio de 2011

POMPÉIA - EROTISMO, SEXO E PROSTITUIÇÃO



                                POMPÉIA - EROTISMO, SEXO E PROSTITUIÇÃO
                   Pompéia (Pompei em italiano) é a famosa cidade da região da Campania, província de Nápoles, Itália. 
                   Pertencente ao império romano, foi totalmente sepultada pelas pesadas cinzas vulcânicas do Vesúvio em 24 dee Agosto de 79 d.C.  Ficou soterrada e desconhecida por mais de 1600 anos, quando foi encontrada por acaso. Desde então tornou-se um sítio arqueológico extraordinário que atrai milhares de turistas todos os anos.
As escavações revelaram em detalhes a forma de vida e costumes dos habitantes do tempo da Roma antiga.
                  Pompéia sempre foi cercada de mistérios e proibida para historiadores da arte. As obras artísticas ali descobertas são um verdadeiro testemunho sobre a vida erótica de seus habitantes.
                  O Museu Nacional de Arqueologia de Nápoles guarda surpreendentes obras eróticas, capazes de fazer corar até os menos puritanos de nossos dias.  
                  De acordo com os antigos manuscritos e descobertas arqueológicas, orgias, prostituição, homossexualidade, sexo com animais e lesbianismo eram praticados com toda a naturalidade. Vênus, a deusa do amor do Olimpo, teria sido escolhida como protetora de Pompéia. Seu templo foi erigido na parte mais linda da cidade, com uma deslumbrante visão para a Porta Marina. Infelizmente foi destruido por um terremoto no ano de 63 d.C., portanto, antes do soterramento pelo Vesúvio.
                 Diferentemente da concepção atual, a deusa Vênus não era considerada uma divindade que distribuía apenas amor e encantamento, mas também amargura e desesperança.                  Vênus era a rainha suprema de Pompéia. Os padrões morais da cidade eram colocados em nível secundário aos prazeres mundanos, independentemente do seu grau de imoralidade. Um fato interessante revelado foi que à Vênus daqueles dias era atribuído o dom de ser a originadora de todas as obscenidades.
                   Na época de Pompéia, a filosofia do Império Romano era completamente oposta àquela que surgiria com o crescimento do cristianismo. A filosofia era orientada no sentido de que, para chegar ao paraíso após a morte, o homem deveria desfrutar ao máximo os prazeres da vida. Foi nesse período que os Imperadores Romanos promoviam grandes banquetes, onde o exagero era levado ao extremo. Os praticantes se enchiam de comida e vinho até chegarem ao ponto de perderem completamente os sentidos. As orgias sexuais eram parte integrante dos festejos.
                  Um dos endereços mais cobiçados de Pompéia era a Casa dos Véttii. Os proprietários Aulus Vettius Restitutus e Aulus Vettius Conviva eram ricos mercadores que sempre desfrutavam noites de prazer com lindas mulheres.  O prazer sexual tornara-se um fator tão importante na vida desses abastados mercadores que, no salão principal, eles exibiam um quadro obsceno de priapus, o deus da fertilidade. O quadro mostra Priapus colocando seu enorme pênis em um dos pratos de uma balança, enquanto no outro prato se vê um saco de ouro como contrapeso. Acredita-se que a imagem simbolizava a filosofia dos ricos proprietários. Talvez com isso quisessem dizer: o dinheiro só tem valor se proporcionar igual quantidade de sexo prazeroso.

                  A Casa dos Vettii era totalmente decorada com obras e afrescos eróticos. Nos diversos aposentos haviam pinturas com casais fazendo amor em diversas posições. De acordo com a tradição, enquanto estivesse em determinado aposento, o casal deveria praticar o ato sexual mostrado no mural.

                  Outro endereço de grandes prazeres era a casa dos irmãos Verus. Ali existia um ambiente apropriado para orgias após o jantar. Toda a área da sala de jantar era decorada com grande variedade de cenas pornográficas. Numa das paredes os arqueólogos encontraram escrito: "Meu filho sensual, quantas mulheres lhe proporcionaram prazer!" 
Também Stabito, o jovem sábio de Pompéia deixou gravada sua mensagem: "Restituto diz: Restituta tire sua túnica. Imploro que você me deixe ter a visão de sua vagina peluda".
                  Outra inscrição encontrada em 1822 por Raffaele Amicone mostra um desenho com duas figuras fazendo sexo e as palavras "Lente impelle" (enfie devagar) gravadas acima do desenho.
                   Na Casa dos Gladiadores, na Via di Nova, pode-se ver que estes também gostavam de exibir e vangloriar-se dos seus dotes físicos. Numa das colunas pode-se ler: "No dia 21 de setembro do ano em que Marco Massella e Lucia Lentulo fizeram amor, Epafra Acuto trouxe a este lugar uma mulher chamada Tiche. Para qualquer um o preço era de 5 moedas".
                    Entre os muitos corpos encontrados nas escavações da Casa dos Gladiadores havia o de uma mulher adornada com muitas jóias de ouro e pedras preciosas. Os historiadores acreditam que tratava-se de uma prostituta de luxo que costumava passar os fins de semana praticando sexo grupal com os homens de sua preferência.
                    Diferentemente da sociedade moderna, em Pompéia e outras cidade romanas a prostituição era considerada uma profissão normal e respeitosa. As prostitutas gozavam de bom acolhimento junto à todas as classes sociais. O sexo era visto simplesmente como uma forma de prazer. As profissionais da arte sexual tinham livre acesso a todos os níveis da vida social e política. Elas não apenas ofereciam seus serviços á ralé, como também tomavam parte nos divertimentos públicos do próprio imperador. Os preconceitos surgiram com o crescimento da religiosidade, principalmente do cristianismo nascente.
                    Em Pompéia a prostituição era tão popular e natural que no piso das ruas haviam sinais indicando os locais para que os clientes encontrassem facilmente as casas de prazer sexual. Os sinais eram parte do piso de pedra, onde foram esculpidos duas bolas ovais e um pênis ereto mostrando a direção.

                  A Casa de Lupanar (prostituição) ficava na rua do mesmo nome e era o maior estabelecimento dedicado ao principal negócio da cidade. Era o local de trabalho de famosas prostitutas de Pompéia. O cliente interessado devia simplesmente seguir os sinais e, ao chegar à casa, entrar pela porta principal que levava a um corredor com diversos quartos em ambos os lados. Acima do arco de cada porta havia a pintura de uma cena erótica mostrando a especialidade da mulher que ocupava aquele aposento. Dessa forma se o cliente estivesse procurando sexo oral, por exemplo, era só bater  na porta com esta ilustração.
                  A prostituição em Pompéia chegou a tal requinte que as profissionais tinham plano de crédito para seus clientes. Mesmo não tendo disponibilidade financeira se podia praticar o sexo preferido. O sistema era simples: o cliente deveria escrever seu nome na parede do quarto da prostituta para quem devessem dinheiro. Sob o nome a prostituta controlava os valores como se fosse uma conta corrente. Os clientes que ficavam devendo, muitas vezes bêbados, voltavam logo para saldar a dívida e retirar seu nome, pois dever dinheiro naquela época era muito humilhante.
                   Além das casas de prostituição haviam os sistemas de banhos públicos que eram os locais preferidos de muitas profissionais. Também o anfiteatro, o fórum, as tavernas e até mesmo os cemitérios eram locais tradicionais de prazer sexual. As prostitutas dos cemitérios eram da mais baixa categoria da classe. Segundo a crença geral, eram portadoras de doenças e por isso evitadas, mas os baixos preços cobrados garantiam-lhes permanente trabalho.
                     As prostitutas de tavernas tinham seus quartos no mesmo local, para onde, depois de alguns goles de bebida, levavam seus clientes.
Os nomes artísticos das prostitutas eram escolhidos de acordo com a especiallidade de cada uma. O nome Panta (que em grego quer dizer tudo) era muito comum em toda a cidade. Outros nomes muito usados eram: Euplia Laxa (espaçosa), Fortunata Landicosa (equipada com grande clitóris),
                Kallitrema ( com um lindo grelo) e Edone (prazer).
                O habito de sexo anal foi trazido para Pompéia pelos gregos da cidade visinha de Cumae e acabou alcançando grande popularidade entre homens e mulheres. Era muito utilizado como método anticoncepcional. Conta-se que antes que um homem pudesse praticar este prazer com a mulher escolhida deveria esperimentá-lo em si mesmo. Esta idéia é enfatizada por inscrições encontradas em uma parede nas proximidades de Stabia. Diz a inscrição: "Se um homem, que tenha tido a sorte de nascer bonito,  não oferecer suas nádegas para o prazer de outros, ele, ao fazer amor com uma mulher bonita, nunca terá a alegria de satisfazê-la". A partir dessa idéia o homossexualismo masculino popularizou-se entre os rapazes de Pompéia.                     Foi a partir dessa época que Pan, o deus metade homem e metade bode, passou a ser mostrado com  um pênis ereto tentando induzir os rapazes à sodomia ou, eventualmente, à homossexualidade. Pan surgiu como uma forma de amenizar a bestialidade praticada na antiguidade, pois muitos artistas não podiam conceber que o ser humano fosse tão pervertido a ponto de desejar sexualmente uma cabra. Foi assim que a fantasia criou o sátiro, metade homem, metade bode.
                 Enquanto os homens de Pompéia davam suas escapadas extracurriculares, em casa as suas mulheres satisfaziam seus desejos com suas amigas íntimas. As escavações de Pompéia revelaram inúmeros órgãos masculinos de variados tamanhos e fabricados com os mais diversos materiais. A história conta que estes objetos eram utilizados para dar sorte à dona da casa, entretanto nada prova que elas não tenham encontrado outras utilidades para com eles alcançar o prazer que seus maridos lhes negavam. Enquanto os historiadores dão o nome de phallus para esses objetos, nós, menos eruditos, podemos compará-los aos modernos vibradores de nossos dias. 
                Outra curiosidade muito interessante de Pompéia era a iniciação das jovens donzelas. Começava com a leitura do ritual pela jovem, enquanto sua mãe ficava sentada ouvindo. Após a leitura, uma sacerdotisa assumia a direção do sacrifício, preparando a garota para a visão do casamento de Dionísio e Ariana. Neste momento entra em cena um misnistro dotado de asas e, ao som de uma suave música, começava açoitar a iniciante.  Ao mesmo tempo a sacerdotiza revelava, pela primeira vez, o pênis sacrificial. Equanto era açoitada, a garota era deflorada e levada ao clímax pelo pênis, objeto sagrado. A dor do açoite sádico fora superada e susbstituída pelo prazer do orgasmo. O rito de iniciação estava completo e a ex-donzela havia. experimentado o terror que toda a moça pura sentia quando sua virgindade era sacrificada.
                 As escavações de Pompéia revelaram as mais diversas formas de prazer sexual daquele povo. Foram encontradas cerâmicas e ânforas com ilustrações de mulheres praticando sexo com animais como cães e cavalos. Um dos melhores exemplares foi encontrado na Basílica e mostra uma mulher nua reclinada em companhia de um pônei. O pônei movimenta-se entre as pernas abertas da mulher enquanto ela o abraça de forma apertada contra si. O pênis do pônei foi pintado com exagero e ereto, parecendo ter um terço do comprimento do animal. As cerâmicas encontradas nos mostram que também os homens dedicavam-se às atividades  bestiais, preferindo carneiros e cabras. Na maioria das cerâmicas com tais pinturas são mostrados homens montanheses, lenhadores e pastores que viviam em regiões inóspitas. Em vez de buscarem o prazer solitário da masturbação, eles preferiam uma parceira escolhida no rebanho.
                    Pompéia é hoje uma das maiores atrações turísticas do sul da Itália e rende bilhões em divisas para o governo. Entretanto, muitas obras descobertas nas escavações ainda são mantidas a sete chaves pelo governo italiano. Uma forma de manter em segredo e mistério a verdadeira cultura da antiga cidade, onde tudo girava em torno da sexualidade. 
Esperamos que, com a maturidade da moral e com a revisão das antigas regulamentações, as "stanze proibite" sejam abertas e mostradas ao público. 
                    Pompéia que, como Sodoma e Gomorra, teve seu destino tragicamente interrompido, é um testemunho impar da verdade sobre a vida e hábitos sexuais de um povo, que foi mantido soterrado e preservado por tantos séculos.
NOTA FINAL: Pompéia não foi soterrada por lavas vulcânicas, mas simplesmente por pesadas cinzas. Isto permitiu a perfeita conservação de toda aquela história. 
Nicéas Romeo Zanchett
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terça-feira, 3 de maio de 2011

AS CRENÇAS RELIGIOSAS

                                       AS CRENÇAS RELIGIOSAS
                  É nas crenças religiosas que o ser humano, motivado pelo medo e esperança,  mostra suas paixões mais primitivas dos instintos naturais. 
                 As primeiras idéias de religião nasceram das preocupações com os acontecimentos da vida, que buscavam uma solução para problemas pessoais e esperança de imortalidade. 
Os homens incultos são dominados pelas paixões ordinárias da vida, pelo temor de calamidades, medo da morte, fome e outras necessidades básicas e então buscam soluções mágicas em sinais obscuros da divindade.
                 A crença na vida futura que abre agradáveis e confortáveis perspectivas é arrebatadora. A superstição aumenta na mesma medida em que o homem vive uma existência governada pelo acaso. Tudo que o enfraquece nas suas disposições interiores, favorece aos interesses supersticiosos. 
                 A busca por soluções divinas são mais freqüentes naqueles que se sentem impotentes diante dos problemas do dia a dia.  Assim sendo, o homem passa a frequentar, com mais pontualidade, cultos religiosos nos momentos difíceis e deixa de fazê-lo quando a vida fica mais agradável. 
                 O deus criado pela imaginação humana passa a ser visto como um protetor particular, onde todas as soluções estão à disposição daquele que se prostra de joelhos e pede ajuda. Levados pela fé, os crentes imaginam que deus ama a lisonja e súplicas e, com exagerados elogios, tentam todos os meios para obter favores. Esses deuses criados são representados como seres semelhantes aos humanos, motivados por amor e ódio, susceptíveis às oferendas, súplicas, pregações e sacrifícios. 
                Para facilitar as atenções de deus, os crentes criaram os semideuses - santos, em algumas religiões - que são mais familiares à natureza humana, e servem para intermediar os pedidos que dirigem a deus. 
               O sacrifício passa a ser visto como uma virtude em si, onde sofrer torna-se o caminho mais curto para o paraíso. O crente sobe escadas de joelhos, se dá açoites, caminha quilômetros sob sol escaldante, pratica o jejum e outras formas de demonstrar sacrifícios para conseguir o favor divino. Assim ele se sente reconfortável, com segurança garantida neste mundo e felicidade eterna no outro.
                 Atualmente, no mundo todo, existe cerca de 60.000 seitas e religiões ativas. Cada uma delas está convencida de que sua fé e culto são os legítimos e, portanto, os mais agradáveis à divindade. Diante de uma multiplicidade de seitas e religiões, fica impossível o não surgimento de animosidades que se constituem nas mais furiosas e implacáveis de todas as paixões humanas. 
                O medo é uma poderosa arma no controle das pessoas. A religião surge oferecendo conforto e segurança para o futuro, e quando o crente já está capturado pelas superstições, passa a ser um escravo contribuinte para os desonestos objetivos dos lideres religiosos. Embora a espécie humana seja dotada de inteligência, a razão nem sempre prevalece diante das superstições e assim ela se torna a maior garantia de prosperidade das religiões e seitas. Elas afundam o espírito humano na submissão e na humilhação mais vil da humanidade.                                     Entretanto, mesmo com todo o caráter dogmático das superstições, a convicção dos homens religiosos é mais fingida que real, ostentando uma fé sem reservas, dissimulando entre si mesmos sua real incredulidade. Pregam o mais absoluto fanatismo que lhes garantem poder e dinheiro. É rotineiro ouvir homens moralmente desqualificados, que se autodenominam pastores, apóstolos, bispos e padres, pregando a castidade, condenando métodos anticoncepcionais e outras práticas, enquanto na vida pessoal são os primeiros a ignorar esses absurdos. 
                A conduta virtuosa é a prática que devemos à sociedade e a nos mesmos. Considerando que agir com integridade é dever de todo o cidadão, a religião deixaria de ser imperiosa e atraente. Em razão disso elas acabam criando os mais absurdos dogmas. Muitas descambam para o curandeirismo, falando sempre em nome de deus e de Jesus, de quem se dizem representantes na terra .   
                Aos oportunistas pouco importa se sob a palavra sonora se oculta a hipocrisia e a mentira.  Dessa forma, constituem-se as igrejas em verdadeiros parasitas do homem crente, uma verdadeira tarântula, através da qual o clero se constitui em uma minoria de privilegiados que vivem sugando e envenenando a vida daqueles que, iludidos por falsas promessas, mantém os olhos fechados para a realidade. Aos poucos as religiões e seitas vão se tornando um ótimo e cômodo meio de vida para a maioria dos pregadores. Trata-se de um verdadeiro comércio com o qual o povo mais humilde tem sido espoliado através dos tempos. 
Não é lógico que o homem atual, que já atingiu tão elevado nível de desenvolvimento, que se verifica  em todos os setores do conhecimento, permaneça preso a crenças de deuses inexistentes, mitos e tabus. 
               A realidade objetiva que predomina entre os pregadores é a exploração da boa fé dos menos aquinhoados intelectual e economicamente. Quem mais contribui para as campanhas das igrejas são aqueles que menos possuem, cuja mente encontra-se obstruída pelas idéias e crenças religiosas. Sua pobreza material alia-se à pobreza intelectual. Nessa condição o mais cômodo, para aqueles deserdados, será esperar pela recompensa das agruras da vida no céu, após a morte. Essas promessas são cumpridas pelos pastores e sacerdotes, a seu modo, a fim de que os pobres vivam de esperanças e não sintam que os ricos pregadores continuam, impunemente, com as mãos em seus bolsos. Esses parasitas são sempre categóricos diante do fiel crente, mostrando-se, contudo, reticente e cauteloso em face do conhecimento científico do homem de saber aprimorado. A este falará tudo, mas evitará abordar o que se refere a deus, religião ou teologia. O homem simples, do povo, raramente compreende a finalidade desse tipo de engodo. É a eterna luta do pobre sendo explorado pelo rico. 
                 Platão salientou a felicidade que existe na prática da virtude. Ensinou a tolerância à injúria e aos maus tratos, e condenou o suicídio. Recomendou o humanismo, a castidade e o pudor, e condenou a volúpia, a vingança e o apego demasiado aos bens materiais. Sua moral baseou-se na exaltação da alma, no desprezo dos sentidos e na vida contemplativa.  Quem conhece a obra de Platão pode perceber os traços comuns entre ela e as religiões. Filon inspirou-se em Platão e, a igreja na obra de Filon, que helenizou o judaísmo. 
                 Já tendo ultrapassado a época do medo, a raça humana não se libertou do sentimento religioso, porquanto, existem os que se valem do nome de Deus e das religiões para viverem ociosamente, desfrutando de boa posição e respeito sem, contudo, dar aos homens qualquer contribuição que lhes aproveite para sua felicidade e bem estar. Apenas a promessa de uma boa vida futura, após a morte. Todavia, até esta lhe será garantida apenas com a condição de suportar, pacientemente, muitos sofrimentos em sua passagem pela terra.
                Apesar do aprimoramento científico e tecnológico, sempre em expansão, as religiões tão cedo não desaparecerão da face da terra. O poder público apóia a farsa religiosa, e  é praticamente controlado por ela. O político que ousar apontar as inverdades, as incoerências e o irracionalismo, nunca mais será reeleito.   
                 Diante dessa situação, nada impedirá que continuem angariando mais poder, tanto na mídia como no Congresso. A única esperança é a educação.
As religiões precisam ser vistas como associações de pessoas motivadas por interesses e idéias comuns. Nunca, porém, como uma entidade onde os seus lideres são os representantes de Deus Universal no planeta Terra.
ALBERT EINSTEIN disse: "O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo, numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o  nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o aclicerce de nossa segurança interior." 

Nicéas Romeo Zanchett
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